E quando a vida te atopela...

chega o momento de olhar para si

Onde existe amor...

existe união

A arte de fazer uma criança feliz

com a atitude de entender e ouvir

Uma boa escolha...

começa com uma mente sã

A dor do Amor que parte...

restando o amor

Pages

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Campanha Visa Reduzir Medicação Infantil


Campanha Visa Reduzir Medicação Infantil


AÇÃO DO CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA ALERTA PARA USO EXCESSIVO DE REMÉDIOS PARA DEFICIT DE ATENÇÃO EM CRIANÇAS.

PSIQUIATRAS E OUTROS ESPECIALISTAS, PORÉM, LANÇAM CARTA CONTRA INFORMAÇÕES QUE QUESTIONAM TRATAMENTO.
Mariana Versolato



Uma campanha lançada nesta semana pelo CFP (Conselho Federal de Psicologia) contra o uso excessivo de medicamentos por crianças e adolescentes para melhorar o desempenho escolar reacendeu o debate sobre odiagnóstico de deficit de atenção. 

De um lado, o conselho afirma que comportamentos "normais" de crianças, adolescentes e adultos têm sido considerados patológicos e muitas vezes são tratados desnecessariamente com remédios tarja preta.

Do outro, entidades como a ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) dizem ser contra o uso abusivo de qualquer remédio, mas afirmam que os critérios para o diagnóstico são bem definidos e o tratamento, se bem conduzido, traz benefícios aos pacientes.

O lançamento da campanha "Não à Medicalização da Vida" do conselho de psicologia foi feito durante audiência pública na Câmara dos Deputados. O Ministério da Saúde disse ser a favor da ação por defender o uso racional de todos os remédios.

Mas, em oposição, um manifesto lançado ontem por 20 instituições, como a ABP, a Sociedade Brasileira de Pediatria e grupos de pesquisas de universidades como USP, Unicamp e UFMG, repudia informações "sem cunho científico" divulgadas na mídia sobre TDAH (transtorno de deficit de atenção e hiperatividade), que afirmam que o transtorno não existe e levantam dúvidas sobre os benefícios do tratamento.



 

AUMENTO Dados da campanha mostram que, em 2000, foram consumidas 70 mil caixas de medicamentos para o tratamento de distúrbios ligados à aprendizagem.

Em 2010, o número subiu para 2 milhões. "São dados absurdos. Não entendemos que essa demanda seja legítima", diz Marilene Proença, conselheira do CFP.

Mas, segundo o psiquiatra Antonio Geraldo da Silva, presidente da ABP, estudos apontam que o transtorno atinge 5% da população, o que significa 10 milhões de pacientes com TDAH.

"Muitos estão sem tratamento. O que tem é desassistência psiquiátrica no setor público no país", afirma.
Segundo ele, esse aumento de prescrições se deve ao maior acesso de informações, que faz com que mais pessoas procurem uma avaliação, e aos próprios médicos, que passaram a fazer os diagnósticos de maneira melhor.

TRAQUINAS Proença afirma que o objetivo da campanha é esclarecer os pais dos malefícios da medicalização de comportamentos considerados inadequados pela sociedade.

"Os instrumentos de diagnósticos são duvidosos, muitos profissionais se baseiam em questionários. Qualquer criança traquina se encaixa."

Ela diz acreditar também que é preciso encontrar formas de trabalhar com a criança que tem dificuldades de aprendizado, como orientações pedagógicas e aos pais.

"Comportamento se aprende, mas com a droga a criança não cria a expectativa de resolver os problemas com novas estratégias. O remédio resolve e ocupa esse lugar."

Iane Kestelman, psicóloga, mãe de dois filhos com TDAH e presidente da Associação Brasileira de Deficit de Atenção diz, porém, que não há mais dúvidas de que existem diferenças entre o comportamento de crianças "peraltas e irrequietas" e o de crianças com o diagnóstico de TDAH.

"Isso só demonstra desconhecimento sobre o tema. Crianças que são simplesmente 'levadas' não têm prejuízos sociais em todas as áreas da vida, não respondem com um desempenho sempre abaixo do esperado. O diagnóstico é estabelecido pela intensidade, gravidade e discrepância, e nos assusta uma campanha que lança dúvidas sobre isso", afirma.

Silva diz ainda que os critérios internacionais que definem o TDAH, comprovados na literatura, são usados com entrevista clínica extensa.

Fonte: Folha de S. Paulo: Saúde+Ciência, 14 Jul, 2012. Campanha Visa Reduzir Medicação Infantil.

Uma reflexao sobre a educação e permissividade baseado nos filmes Elena e Precisamos falar sobre Kevin


Elena,( trailer) produção russa de 2011, não é nenhum filmaço. É um filme bom, sem sair da forma "estilo europeu". Um drama de poucas palavras e muitas atuações.


O que vale ressaltar no longa é o atributo da permissividade materna. Vou alongar e fazer um paralelo com outro filme, desta vez um filmaço "Precisamos falar sobre Kevin" (trailer). Os dois tratam desse  mesmo assunto: Educação e permissividade.

Pais que se vendam para não se defrontarem com o produto do seu descaso enquanto educadores, que preferem fingir que nada está acontecendo a tomarem uma atitude limitadora. Colcar-se na função paterna ou materna requer um olhar para si, para suas qualidade e defeitos, sabendo proteger quando de fato há necessidade, mas sabendo delimitar e implantar esse lugar do outro- filho-. Não é por menos que Freud, já em 1914, utilizava a expressão Sua majestade, o bebê, ou seja, os pais querem recuperar o narcisismo que vivenciaram em sua infância mediante a idealização de seus filhos.

Tema atualíssimo se pensarmos que indiscutivelmente hoje os pais precisam deixar seus filhos aos cuidados de terceiros e de uma forma compensatória, até mesmo por culpa, nos momentos que estam com seus pimpolhos acabam deixando passar aquelas situações que mereceriam  uma intervenção mais firme. De boba a criança não tem nada e ela entende a mensagem transmitida pelos pais, ou seja, "posso fazer tudo que nada irá me acontecer" Perceba essa situação ao lado, o reponsável diante desta cena, preocupa-se em registrar o momento enquanto a criança se diverte com a sua obra de arte. O que a criança entende dessa atitude do responsável é que ela fez uma coisa legal que merece uma foto.  A criança começa a crescer formar a sua personalidade e quando os pais se dão conta, muitas vezes não conseguem mais controlar a situação. Estão defrontes a uma criança rebelde, desobediente que causa um transtorno para as relações familiares. Culpa da criança?

Mas terceirizar a educação dos filhos não é crime de abandono de menor e muito menos os pais devem se culpar por isso. Alguns anos atrás existia sim uma corrente de culpabilização para pais com esse perfil. E coitada das mães que se sentiam obrigadas a abandonar suas carreiras em função dessa pressão social. Acabavam nem sendo boas mães nem boas esposas tamanha a frustração. Se destinar 24 horas do seu tempo a educação de filhos fosse a receita da educação perfeita, convenhamos que teríamos hoje uma sociedade harmoniosa, com índices de criminalidade baixos, pessoas com senso de cidadania, dentre outros benefícios.
É mito dizer que existe uma educação perfeita, uma fórmula mágica. Enquanto pais, os adultos também têm suas mazelas que se não reconhecidas por eles e  tratadas podem vir a serem reproduzidas pelos filhos e ai a cadeia se perpetua. Não se trata de genética, mas sim do que a criança percebe na linguagem verbal e  não verbal dos pais. Como falei anteriormente, os pais não precisam dizer aos filhos que não irão repreendê-los por uma situação que caberia tal medida, mas os filhos “lêem" a ação dos pais através de sua  simbologia e acabam aproveitando-se dessa "debilidade pontual".  Por outro lado, nenhuma criança nasce sabendo mentir; ela aprende observando que a mentira pode ser compensatória, seja porque toda vez que fala a verdade ela não "ganha nada com isso", ao contrário, ganha uma repreensão,  seja porque percebe que os pais falam mentirinhas inocentes para se safarem de situações.


Precisamos falar sobre Kevin trata da situação pelo viés da criança, enquanto Elena nos presenteia com essa situação já instaurada, sendo vista pelo viés dos pais, no caso, a mãe, culminando ambos na incapacidade egóica de assumir a sua função materna.

Adianto que ambos os finais são trágicos e evidentemente trata-se de uma ficção. O fundamental é que
Se 1+1+1= 3; logo,  FUNÇÃO PATERNA+ FUNÇÃO MATERNA + CRIANÇA deve ser igual a 3 personalidades distintas e cada qual sabendo o seu devido lugar na família e na sociedade.

Você pode ser um responsável exemplar, taxativo nos momentos oportunos, amoroso, acolhedor, mas não necessariamente estará isento de ter filhos com problemas comportamentais. Somos produto de traços que nos identificamos, mas sempre cabe aos responsáveis assumirem a função que escolheram para si: SEREM PAIS.

Autor: Priscila Lucas

domingo, 5 de agosto de 2012

Ansiedade e depressão reduzem expectativa de vida, mesmo em níveis leves

Ansiedade e depressão reduzem expectativa de vida, mesmo em níveis leves



Não são apenas as pessoas com altos níveis de ansiedade e depressão que devem buscar auxílio médico. Mesmo níveis leves de ansiedade e depressão devem ser combatidos para a melhoria da qualidade de vida.
Uma nova pesquisa mostra que esses transtornos psiquiátricos, ainda que em graus relativamente baixos, podem reduzir a expectativa de vida. Quanto maior o nível de sofrimento psicológico, maiores são as chances de morte por doença cardíaca e outros fatores.
A diminuição da expectativa de vida pode estar ligada não só diretamente ao transtorno psicológico, mas também por comportamentos nada saudáveis que muitas vezes acompanham a depressão e a ansiedade – como beber e fumar em excesso. Em certos casos, pessoas buscam até mesmo drogas mais pesadas para tentar diminuir seu sofrimento.
O estudo se baseou em informações fornecidas por mais de 68 mil adultos que participaram de uma pesquisa nacional de saúde na Inglaterra entre 1994 e 2004. O que mais surpreendeu os pesquisadores foi que até mesmo pessoas com níveis muito baixos de depressão e ansiedade podem estar com a saúde em risco. Pessoas que passaram noites acordadas por preocupações ou que mostraram problemas de concentração, por exemplo, foram cerca de 20% mais propensos a morrer durante um período de dez anos em comparação às pessoas que não relataram esses sintomas. 

Os números da pesquisa assustam: quem sofre com ansiedade e depressão leve foi 29% mais propenso a morrer por doenças cardíacas ou acidente vascular cerebral (AVC). Pessoas com níveis moderados de transtornos psiquiátricos tiveram 43% mais chances de morrer por qualquer causa. Altos níveis de estresse, ansiedade e depressão aumentaram em 94% as chances dos indivíduos morrerem em relação às pessoas sem esses problemas.

 

Tratamento


O Brasil é o país com a maior prevalência de depressão, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Se você sofre com a doença ou com outros transtornos, como a ansiedade e estresse, é importante buscar ajuda médica. “Há evidências de que a depressão é um fator de risco para doenças cardiovasculares”, afirma Viola Vaccarino, cardiologista e professor da Universidade Emory, nos Estados Unidos. “Este estudo é um dos muitos que encontraram este tipo de associação”.

Existem várias maneiras de lutar para combater ou minimizar a depressão e a ansiedade. Práticas como meditação, que incentivam o relaxamento, podem diminuir o risco para doenças cardíacas e pressão alta. Atividades físicas também são importantes. Além desses exercícios, muitas pessoas se sentem melhor com terapias e acompanhamento psicológico. O ideal é conversar com um médico e psicólogo experiente para descobrir a melhor maneira de aliviar sua angústia e ter mais qualidade de vida.

Fonte: [WebMD/Yahoo/Galileu]

Pedófilos convencem crianças a fazer sexo online em 8 minutos

Pedófilos convencem crianças a fazer sexo online em 8 minutos


Especialistas em crimes virtuais afirmam que pedófilos online possuem uma série de técnicas para “quebrar o gelo” com crianças de até 12 anos.
O tempo total até que o sexo saia apenas da conversa e se torne algo real: oito minutos.
  • Como manter seus filhos seguros na internet
O estudo, da Universidade Middlesex, de Londres, durou quatro anos e descobriu que após três minutos de conversa online, o pedófilo já conseguia mudar o tema da conversa para tópicos sexuais. Cinco minutos depois, um laço já havia sido formado, mesmo que a atmosfera seja “tranquila e inocente”.
Os pesquisadores comentam que, entre as “características mais comuns e alarmantes”, está a revelação de que a maior parte dos pedófilos acredita que na internet “tudo é aceitável”.
“A maior parte dos pedófilos virtuais enxerga a internet como um local seguro, onde todas as formas de comportamento são permitidas, incluindo o abuso infantil”, afirma a autora do estudo, Elena Martellozzo.
O trabalho surgiu com base em acesso ao arquivo da polícia. Elena descobriu que muitos dos acusados justificam suas ações afirmando que “estão ajudando a crianças a aprender sobre sexo”, e dois terços deles se expõe usando uma webcam.
“Esse tipo de comportamento online é geralmente diferente no ‘mundo real’. Isso porque os pedófilos passam menos tempo conversando para chegar logo ao ponto. Isso também sugere que a internet remove inibições que acontecem cara a cara”, afirma a pesquisadora.
Ela salienta que os pais devem cuidar das crianças no espaço virtual da mesma maneira que cuidam no mundo real. “As crianças fazem coisas online que geralmente não fariam normalmente, incluindo divulgar fotos sem sentir vergonha”.
“Eu já discuti comportamento online com centenas de crianças e muitas não se dão conta de que tudo que fazem online deixa uma marca que vai estar lá para sempre”, finaliza.

Fonte:http://hypescience.com/