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sábado, 19 de novembro de 2011

Depressão ( tipos, causas, fatores de risco, sua gravidade e tratamento)




Neste Artigo:

- O que é a depressão?
- Como reconhecer a depressão?
- Quais são os tipos de depressão?
- Quais são as causas da depressão?
- Existem fatores de risco para depressão?
- Qual a gravidade da depressão?
- Como a depressão é tratada?
- Video explicativo

O que é a Depressão?

A depressão é uma doença extremamente comum, mas, infelizmente, dois terços dos pacientes afetados não são tratados adequadamente pois não têm a doença diagnosticada ou não conseguem ajuda médica. Os sintomas incluem distúrbios do sono, insatisfação com as atividades diárias, desânimo, dificuldade de concentração e muitos outros.
Todo mundo passa por períodos de desânimo. Os sentimentos de pesar e dor que acompanham estes períodos geralmente são necessários e transitórios, e podem até mesmo representar uma oportunidade de crescimento pessoal. Todavia, quando a depressão persiste e começa a prejudicar a vida diária, isto pode ser o indício de uma doença depressiva, e não somente um quadro passageiro de melancolia. A gravidade, a duração e a presença de outros sintomas são os fatores que distinguem a tristeza normal de um distúrbio depressivo.
A maioria das pessoas deprimidas não procura auxílio médico. Nos idosos, devido à relação complexa entre depressão, medicações e doenças graves, é especialmente importante não deixar de detectar este distúrbio. Ao contrário do que acontecia no passado, hoje a depressão é reconhecida como uma doença.

Como reconhecer a depressão? 

Como dito anteriormente, os critérios para o diagnóstico da depressão baseiam-se principalmente na intensidade e duração dos sintomas. Em geral, os pacientes apresentam:
• Sentimentos de inutilidade, desamparo ou falta de esperança
• Humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade
• Dormir mais ou menos que o normal
• Comer mais ou menos que o normal
• Dificuldade em concentrar-se ou em tomar decisões
• Perda de interesse em participar de atividades
• Redução da libido (desejo sexual)
• Recusa em estar com outras pessoas
• Sentimentos exagerados de culpa, tristeza ou mágoa
• Perda de energia ou sentimento de cansaço
• Pensamentos de morte e suicídio
Importante lembrar que a depressão pode manifestar-se também por sintomas físicos, como dores de estômago, dores de cabeça, dores pelo corpo e nas costas, pressão no peito, entre outros.


Quais são os tipos de depressão?


Existem 5 tipos principais de Depressão: Depressão Maior, Depressão Crônica Leve (ou Distimia), Depressão Atípica, Distúrbio Afetivo Sasonal, Tensão Pré-menstrual e Pesar.


Depressão Maior

Os pacientes com este tipo de depressão apresentam pelo menos 5 dos sintomas listados a seguir, por um período não inferior a duas semanas:
1. Desânimo na maioria dos dias e na maior parte do dia (em adolescentes e crianças há um predomínio da irritabilidade).
2. Falta de prazer nas atividades diárias.
3. Perda do apetite e/ou diminuição do peso.
4. Distúrbios do sono – desde insônia até sono excessivo – quase todo dia.
5. Sensação de agitação ou languidez intensa
6. Fadiga constante
7. Sentimento de culpa constante
8. Dificuldade de concentração
9. Idéias recorrentes de suicídio ou morte
Além destes critérios, devem ser observados outros pontos importantes: os sintomas citados anteriormente não devem estar associados a episódios maníacos (como na doença bipolar); devem comprometer atividades importantes (como o trabalho ou os relacionamentos pessoais); não devem ser causados por drogas, álcool ou qualquer outra substância; e devem ser diferenciados de sentimentos comuns de tristeza. Geralmente, os episódios de depressão duram cerca de vinte semanas.
Os sintomas da depressão nas crianças podem ser diferentes daqueles dos adultos, incluindo tristeza persistente, incapacidade de se divertir com suas atividades favoritas, irritabilidade acentuada, queixas freqüentes de problemas como dores de cabeça e cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desânimo, concentração ruim ou alterações nos padrões de sono e de alimentação.


Depressão Crônica (Distimia)
A depressão crônica leve, ou Distimia, caracteriza-se por vários sintomas também presentes na Depressão Maior, mas eles são menos intensos e duram muito mais tempo – pelo menos 2 anos. Os sintomas são descritos como uma "leve tristeza" que se estende na maioria das atividades
Em geral, não se observa distúrbios no apetite ou no desejo sexual, mania, agitação ou comportamento sendentário. Pensamentos suicidas não são comuns. Talvez devido à duração dos sintomas, os pacientes com depressão crônica não apresentam grandes alterações no humor ou nas atividades diárias, apesar de se sentirem mais desanimados e pessimistas. Os pacientes crônicos podem sofrer episódios de Depressão Maior (estes casos são conhecidos como depressão dupla).


Depressão Atípica

As pessoas com esta variedade geralmente comem demais, dormem muito, sentem-se muito enfadadas e apresentam um sentimento forte de rejeição.


Distúrbio Afetivo Sasonal (DAS)

Este distúrbio caracteriza-se por episódios anuais de depressão durante o outono ou o inverno, que podem desaparecer na primavera ou no verão – quando então tendem a apresentar uma fase maníaca.
Outros sintomas incluem fadiga, tendência a comer muito doce e dormir demais no inverno, mas uma minoria come menos do que o costume e sofre de insônia.

Tensão Pré-menstrual (TPM)

Há depressão acentuada, irritabilidade e tensão antes da menstruação. Afeta entre 3% e 8% das mulheres em idade fértil. O diagnóstico baseia-se na presença de pelo menos 5 dos sintomas descritos no tópico Depressão Maior na maioria dos ciclos menstruais, havendo uma piora dos sintomas cerca de uma semana antes da chegada do fluxo menstrual, melhorando logo após a passagem da menstruação.


Pesar

Os sintomas de Pesar e da depressão possuem muito em comum. Na verdade, pode ser difícil diferenciá-los. O Pesar, contudo, é considerado uma reposta emocional saudável e importante quando se lida com perdas. Normalmente é limitado.
Nas pessoas sem outros distúrbios emocionais, o sentimento de aflição dura entre três e seis meses. A pessoa passa por uma sucessão de emoções que incluem choque e negação, solidão, desespero, alienação social e raiva. O período de recuperação consome outros 3-6 meses. Após esse tempo, se o sentimento de pesar ainda é muito intenso, ele pode afetar a saúde da pessoa ou predispô-la ao desenvolvimento de uma depressão propriamente dita.


Quais são as causas da depressão?


Fatores Psico-sociais

As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar.
Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventos naturais como enchentes, podem causar uma depressão imediata, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte malha social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.

Fatores Biológicos

Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, epinefrina e norepinefrina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.


Outras possíveis causas de depressão

Medicamentos como betabloqueadores, corticosteróides, anti-histamínicos, analgésicos e anti-parkinsonianos podem causar depressão, bem como a retirada de qualquer medicação utilizada no longo prazo.


Existem fatores de risco para depressão?


Sim, existem. Qualquer pessoa que já passou por um episódio de Depressão Maior possui uma chance de 50% de apresentar outro episódio – podendo acumular 4 a 5 episódios por toda a vida. Algumas pessoas apresentam crises depressivas recorrentes separados por vários anos de sanidade mental. Outras passam por crises repetidas separadas por breves períodos normais. Infelizmente, cerca de 35% das pessoas apresentam uma depressão crônica que nunca desaparece, nem mesmo com o tratamento adequado.
O problema parece estar crescendo. Neste século, cada geração teve mais episódios de depressão que a anterior, e cada vez em idade mais tenra.


Mulheres

A correspondência de casos de depressão entre mulheres e homens é de 2:1. Não se sabe exatamente porquê isto ocorre – hereditariedade, desequilíbrios hormonais, maneira de lidar com as próprias emoções, maior facilidade em diagnosticar depressão em mulheres, pior situação sócio-econômica, abuso físico e sexual, etc.
Estima-se que uma em cada 4 mulheres apresentará um episódio de depressão ao longo de sua vida. A maioria das mulheres deprimidas encontra-se entre 25 e 40 anos, é casada e tem filhos para criar. A depressão é mais comum nos dois extremos sócio-econômicos e naquelas que fazem uso abusivo de medicamentos.


Crianças

Acontecimentos desagradáveis na escola ou em casa podem desencadear uma crise depressiva, esta, porém, quando dura mais de duas semanas, torna-se preocupante. Crianças deprimidas tornam-se irritadiças, cansadas ou ansiosas. Podem perder o interesse em suas atividades habituais, recusar a ir para a escola ou se auto-agredir (batendo a cabeça contra a parede, por exemplo). Até mesmo crianças de 5 ou 6 anos de idade podem tentar o suicídio.
Em geral, a depressão dura cerca de 7 meses, e as chances da criança vir a apresentar um novo período depressivo são grandes. A consulta médica é imprescindível para se confirmar o diagnóstico de depressão e, principalmente, excluir a possibilidade de outras doenças.
Algumas crianças e adolescentes podem necessitar de medicamentos antidepressivos, mas os remédios devem ser utilizados como parte de um tratamento que inclua acompanhamento psicoterápico. Entretanto, ainda existe muita controvérsia quanto ao uso de antidepressivos nesta faixa etária. Em geral, os antidepressivos tricíclicos são a primeira escolha, pois seus efeitos já são bastante conhecidos. A principal preocupação com seu uso é o risco de morte, principalmente decorrente de problemas cardíacos, que tem sido associada ao uso de desipramina (um tipo de tricíclico) em jovens hiperativos.


Adolescentes

Muitas pessoas experimentam sua primeira grande crise de depressão durante a adolescência, ainda que não o saibam. Comumente ocorre entre os 15 e 19 anos de idade e o suicídio é sempre uma preocupação nesse grupo. Pode manifestar-se como baixa auto-estima, consumo de drogas e/ou abuso de álcool, abandono da escola, problemas com a autoridade, comportamento anti-social, pessimista, supersensível, pouco cooperativo ou agressivo. Uma vez que estes padrões de atitude são, até certo ponto, considerados normais por nós em um adolescente, não é de se espantar que muitos casos de depressão neste grupo permaneçam não-diagnosticados e sem tratamento adequado.


Depressão em Adolescentes: sinais de alarme para o risco de suicídio
• Tentativas anteriores: jovens que tentam suicidar-se permanecem vulneráveis por vários anos, especialmente nos primeiros três meses após a tentativa. • Antecedentes psiquiátricos: o risco é maior em pacientes que já foram internados para tratamento psiquiátrico.
• Insucesso pessoal: metas muito difíceis e críticas rígidas podem desencadear uma espiral descendente que terminará no suicídio.
• Perdas recentes: a morte de um ente querido ou de um amigo, divórcio, gravidez indesejada ou o fim de um namoro podem fazer com que o adolescente se sinta tão perdido que o suicídio lhe pareça como a única saída.
• Armas em casa: pode facilitar o suicídio de um adolescente problemático. • Violência familiar: ensina aos jovens que a maneira mais fácil de resolver qualquer conflito é através da violência.
• Falta de comunicação: a incapacidade de discutir raiva e sentimentos desconfortáveis com a família podem levar ao suicídio.
• Abuso de drogas: alguns adolescentes fazem uso de drogas ou álcool para escapar da depressão, mas isto pode apenas aumentar o risco de suicídio.


Idosos


Este é outro grupo onde a depressão é mal interpretada. Estima-se que cerca de 20% das pessoas acima de 65 anos de idade apresentem distúrbios depressivos. Na verdade, a depressão é 4 vezes mais comum nesta faixa etária que na população em geral, e o risco de suicídio para pessoas com mais de 65 anos é 15 vezes maior.
A depressão não faz parte do envelhecimento, apesar de se acreditar justamente o contrário. Uma vez que esta doença causa dificuldade de concentração, indiferença, problemas de memória e desorientação, freqüentemente ela não é percebida, sendo confundida com senilidade. Cerca de 12% dos idosos com diagnóstico de demência na verdade estão deprimidos (associações entre demência e depressão também são possíveis).
Além disso, muitas das doenças que acometem os idosos podem se manifestar como depressão: doença de Parkinson, doença de Cushing, doenças da tireóide, doenças pulmonares, deficiências de vitaminas, câncer e derrame. Uma vez que o metabolismo diminui com a idade, geralmente os idosos necessitam de uma dose menor de antidepressivos para obter uma boa resposta.


Qual a gravidade da depressão?


A preocupação com o suicídio ou ameaça de suicídio, especialmente vinda de alguém sabidamente infeliz ou que tenha sofrido uma perda recente, deve ser considerada séria.
Estima-se que a depressão contribua para cerca de 50% de todos os suicídios e é uma causa importante de morte entre jovens. Na velhice, os homens respondem por cerca de 80% dos casos de suicídio – o maior risco encontra-se entre os divorciados ou viúvos.
A depressão exerce um efeito importante na piora de várias doenças e pode até mesmo predispor a pessoa a outros males. Estudos recentes indicam que a depressão pode influenciar aspectos do sistema imune, coagulação sanguínea, pressão arterial, vasos sanguíneos e ritmo cardíaco - em alguns casos, até mesmo prejudica a resposta aos medicamentos utilizados para controlar uma doença cardíaca. A saúde dos idosos deprimidos que são hospitalizados tende a piorar, e sua recuperação é mais lenta.
Existe uma forte associação entre depressão e aumento na incidência e na gravidade de derrames e ataques cardíacos. A depressão aumenta a autocrítica e diminui o desejo sexual, além de ter um efeito direto sobre o sistema nervoso, podendo acarretar problemas de ereção. Por outro lado, disfunções eréteis podem causar depressão, e as duas condições podem terminar perpetuando-se. A pessoa deprimida possui um maior risco de alcoolismo, tabagismo e abuso de outras drogas.


Como a depressão é tratada?


Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a depressão tem cura. É importante que ao perceber os sintomas, a pessoa procure atendimento médico pois quanto antes for iniciado o tratamento mais rápido o doente voltará à sua vida normal. O tratamento pode ser realizado com o uso de antidepressivos, psicoterapia ou com a associação dos dois. É fundamental o apoio e a participação de familiares e amigos no sucesso do tratamento.
Os antidepressivos constituem um grupo de medicamentos que têm o objetivo de restabelecer o equilíbrio da comunicação dos neurônios. Atualmente temos vários tipos de antidepressivos, cada um com sua indicação específica. Alguns exemplos são:
• Amitriptilina, nortriptilina, imipramina
• Fluoxetina, paroxetina, sertralina
Os antidepressivos de um modo geral não causam sonolência, nem dependência e não precisam ser tomados para o resto da vida. Uma característica importante é que o início dos efeitos não é imediato, necessitando de um período de aproximadamente 3 a 4 semanas para começar a mostrar resultados. Da mesma forma, deve-se ter em mente que o tratamento da depressão é demorado, levando em média de 4 a 6 meses, podendo estender-se até um ano ou mais. Isso tudo vai depender da gravidade da doença e da resposta do paciente ao tratamento.
A psicoterapia é de extrema importância pois ajuda a pessoa a reconhecer a doença e que precisa de ajuda, e a identificar pontos importantes que possam ter contribuído para o desenvolvimento da depressão, ao mesmo tempo em que possibilita a elaboração de estratégias para driblar esses fatores. Associada aos antidepressivos, leva a excelentes resultados.


Um amigo ou familiar está com depressão, o que fazer?

Em primeiro lugar deve-se compreender que a pessoa não tem culpa de estar deprimida, e que ela não pode simplesmente sair dela. Tentar animar a pessoa deprimida, mostrando as coisas boas da vida, na maioria das vezes só piora as coisas. Você se sentirá frustrado e a pessoa deprimida se sentirá mais culpada ainda. Algumas atitudes, entretanto, podem ser extremamente úteis:
• Escutar a pessoa deprimida: encorajar a pessoa a falar sobre seus sentimentos, oferecer apoio; não tente resolver os problemas dela, apenas escute
• Não critique, pois as pessoas deprimidas são muito sensíveis e isso pode fazê-las desmoronar
• Não tome a depressão do outro como sua culpa
• Não pressione
• Não assuma as responsabilidades dela
• Não perca a paciência, a pessoa deprimida pode estar irritável
• Ofereça simpatia e compreensão

E procure atendimento especializado o quanto antes 


Vídeos

                                                                            Parte 1





Parte 2



Referência:

Compulsão por Doces: o que fazer para evitar?

O consumo compulsivo de doces está ligado a problemas psíquicos e orgânicos. Esta é a conclusão de especialistas em nutrição, que se basearam em pesquisas e entrevistas com mulheres, que tem uma vontade quase irresistível de comer doces. Estes especialistas verificaram que a voracidade por bombons pode ser tão doentia quanto à dependência do álcool ou drogas.

A ingestão de doces geralmente é para compensar algum problema ou melhorar o humor de quem sofre da compulsão. Mas, depois, irremediavelmente, os devoradores de doces começam a ter pesadelos com a balança. É natural. Nas últimas décadas as pessoas seguem padrões de beleza que as obrigam a desejar um corpo esguio e perfeitamente modelado.

Nos consultórios as queixas são conhecidas. Se a pessoa foi gorda, o consumo de doces é seguido de complexo de culpa e de recriminações sobre a falta de força de vontade.
Como muitas pessoas, com transtornos alimentares, parecem também sofrer de depressões, alguns pesquisadores acreditam que pode haver uma relação entre estes problemas. Eles afirmam que a compulsão pode ser uma adaptação do organismo para suprir a deficiência de serotonina, um dos neurotransmissores responsáveis pela comunicação entre os neurônios.
Estudos recentes mostraram que as pessoas que sofrem de um desequilíbrio no sistema Serotonina/Noradrenalina, têm uma disfunção alimentar ligada a distúrbios psiquiátricos. A serotonina também interfere no estado de humor e na sonolência; quando há uma diminuição dessa substância no cérebro, a pessoa sente necessidade de ingerir açúcar.

Mas é possível comer sem culpa, desde que haja um mínimo de autodisciplina. Todo mundo sabe que o regime ideal requer um pouco de cada alimento, como as verduras, carnes, frutas, legumes e cereais.
A alimentação ideal deve ter 55% de carboidratos, 30% de gorduras e 15% de proteínas. Com esta proporção, os carboidratos ou açúcares deixam de ser os grandes vilões e os culpados pela cintura grossa.

Assim, quando alguém devora um bolo ou um sorvete de creme não vai ganhar uns quilinhos apenas por causa do açúcar, mas também pela manteiga, leite e creme da mistura.
Segundo nutricionistas, é uma maneira de compensar um hábito introduzido desde a infância: as mães costumam adoçar o leite das mamadeiras; quando a criança é bem comportada, ganha um refrigerante; à partir da adolescência, os namorados se presenteiam com bombons. O doce adquire assim, um significado afetivo na maioria das famílias. E ao haver uma carência de afeto, a compensação pode ser buscada no próprio doce.

Uma manobra interessante é a pessoa tentar ingerir mais vegetais, como os espargos, que diminuem esta vontade de atacar a geladeira. Quem tem uma vontade incontrolável de comer doces e não é diabético, pode optar por compotas de frutas ou outros doces sem gordura.

O importante é driblar esta vontade, com frutas, doces dietéticos, exercícios físicos que aumentam a serotonina, dando sensação de bem estar. Porém, quando a situação for difícil de contornar, um profissional especializado, como um psiquiatra, pode ser de ajuda para o paciente, para o tratamento de distúrbios da ansiedade que podem estar associados a este quadro.

Referência:
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Dependência Medicamentosa e outras drogas

O número de pessoas que consomem substâncias psicoativas que criam dependência está aumentando em quase todo mundo, além disso, os especialistas preocupam-se porque o consumo inicia em uma idade cada vez mais precoce.

50% do consumo total ocorre em uma faixa etária que vai dos 15 aos 30 anos. O percentual restante divide-se em segmentos cujo os extremos ampliam-se continuamente, pois observa-se que o consumo não somente inicia mais cedo, como também acontece em idades mais avançadas, segundo indica a Dra. Norma Vallejo, chefe do Serviço de Toxicologia do Hospital Fernández, de Buenos Aires. “O uso indevido de drogas é um fenômeno social.

A dependência de drogas é uma parte. Primeiro inicia-se o uso, logo o abuso e em um terceiro estágio se produz a dependência, em que as pessoas permanecem atrapadas ao consumo, e as substâncias convertem-se no objetivo de suas vidas”, explica a Dra. Vallejo.

As pessoas podem desenvolver dependência psíquica, física ou mista com respeito à uma determinada substância. Uma pessoa tem dependência física quando ao suprimir o uso da substância ocorrer o que se chama “craving” (busca ansiosa pelo produto).

Para que isto se produza deve dar-se um processo de tolerância, que consiste em um estado de adaptação funcional do organismo, fazendo-se necessário aumentar a dose para obter o mesmo resultado, ou seja, se reduz a reação à uma droga depois de administrá-la repetidamente.

Ante a supressão da substância, as pessoas fisicamente dependentes sofrem do que se chama de “síndrome de abstinência”, que consiste em um mal estar clinicamente significativo, ou a deterioração das atividades profissional e social. A síndrome se apresenta ante a supressão brusca da droga ou redução importante da dose, e não ante a redução progressiva.

Entre as substâncias que produzem dependência estão os opiáceos como a morfina; os psico-estimulantes como a cocaína e as anfetaminas; a maconha; os inalantes; a nicotina e o tabaco, e os depressores do sistema nervoso central, como as benzodiazepinas, os barbitúricos e o álcool etílico.

As benzodiazepinas são administradas como ansiolíticos e sedativos em estado de ansiedade, enquanto os opiáceos tem ação terapêutica como analgésicos no tratamento da dor. O problema está na continuidade do uso do medicamento, após ao tratamento prescrito pelo médico.

Como se origina a dependência

Os fatores que incidem na dependência podem ser inerentes à substância, a pessoa ou a fatores ambientais. Em relação à substância, os fatores que influem são a disponibilidade, o custo, assim como a pureza e a sua potência.

Os fatores inerentes à pessoa podem ser determinados pela hereditariedade; por exemplo, uma pessoa pode ter uma tolerância inata ou desenvolvê-la com maior rapidez que outras. Quanto aos fatores ambientais podemos citar o entorno social, a influência dos grupos e pares, ou o tipo de atividade profissional. Por exemplo, observa-se o consumo de certas substâncias em atividades nas quais as pessoas encontram-se submetidas a situações de muito stress.

A Dra. Vallejo faz diferença entre pessoas farmacofílicas e farmacofóbicas. Os primeiros são aqueles com tendência a consumir substâncias, que podem ser medicamentos ou substâncias de comercialização ilegal. Estas pessoas correm o risco de sofrer uma intoxicação por overdose.

A farmacofobia é a resistência ao consumo de medicamentos. Estas pessoas não seguem a prescrição médica e correm o risco de submeter-se a curandeiros, além disso podem utilizar práticas paramédicas com os seus filhos.

A Dra. Vallejo comenta que nos últimos 15 anos houve uma mudança no predomínio de determinadas drogas. Em 1984 predominava a maconha e as benzodiazepinas, segundo o registro de pacientes que chegavam nas consultas.

Os opiáceos ocupavam o terceiro lugar, e a cocaína estava em sexto. “No ano seguinte a cocaína passou para o quarto lugar e em 1988, instalou-se em primeiro lugar e se mantém até agora”, indica a Dra. Vallejo, que é professora titular de Toxicologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires.

Ocorreu outra mudança na modalidade de consumo. Na década de 70 havia apenas uma droga. Nos anos 80 começou o consumo de polidrogas.“Pode-se falar de drogas dominantes e drogas associadas”, afirma Dra. Vallejo.

As dominantes entram na vida do paciente de forma insubstituível, as associadas por sua vez, podem entrar e sair rapidamente, porque são utilizadas de forma complementar. A cocaína ocupa o primeiro lugar como droga dominante e o último lugar entre as associadas, o que significa que se um paciente a consome como complemento à outra droga, a dependência que provoca é tão forte que passa a ser dominante. As benzodiazepinas e a maconha podem ser consideradas como drogas associadas.

As drogas “porteiras”, que são a porta de entrada para outras drogas são a maconha, os medicamentos como as benzodiazepinas e o álcool, ainda que também deveríamos incluir neste grupo os solventes voláteis. Com respeito ao uso dos psico-fármacos, as benzodiazepinas ocupam o primeiro lugar, que antes era ocupado pelos barbitúricos.

Com respeito a prevalência, o consumo de substâncias que provocam adição, segue sendo maior em homens que em mulheres, entretanto, o consumo em mulheres está aumentando.

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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Perguntas frequentes sobre o tratamento psicoterápico

A seguir você encontrará algumas respostas aos questionamentos mais comuns sobre o processo terapêutico, explicado de forma clara, sucinta e simples para o grande público
Este espaço não se propõe a servir de referência bibliográfica por seu conteúdo reducionista.
Ao final de cada resposta, você encontrará links de acesso úteis a quem desejar informações mais detalhadas.

Qual a diferença entre Psiquiatra, Psicólogo, terapeuta e Psicanalista?



O psiquiatra é o profissional de medicina com especialização em psiquiatria. Somente ele poderá receitar medicações ao paciente. O psicólogo é o profissional graduado em Psicologia e habilitado pelo seu conselho a exercer a profissão de Psicólogo. O terapeuta é o mesmo que dizer psicoterapeuta. É uma abreviatura do nome daquele que realiza a terapia ou psicoterapia. Por fim, o psicanalista que pode ser um psiquiatra ou psicólogo que tenha uma formação específica em psicanálise. Existem algumas profissionais psicanalistas de outras formações, no entanto, somente aqueles cadastrados pelo conselho é que estão autorizados e habilitados a exercer a profissão. 

Para maiores informações:




quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Contato

Sobre o tratamento

Inicialmente é agendada uma entrevista de até 1 hora. Nesse encontro,o Psicólogo irá entender a demanda e traçar os encaminhamentos.
O fundamental em um tratamento psicoterápico é o paciente encontrar afinidade no profissional e sentir-se a vontade.  O primeiro encontro propicia esse contato. Não há possibilidade de sucesso no tratamento quando o paciente não encontrou empatia no profissional.

Em psicoterapia não falamos em data final para tratamento ou em número mínimo de sessões e sim uma prévia de como será o tratamento. Acontecimentos, atropelos do cotidiano ocorrem diariamente e esses obrigatoriamente atravessam àquelas queixas iniciais. Sendo assim, nossas diretrizes são frequentemente revistas.

Para menores de idade:

O principio do tratamento é o mesmo, entretanto, as primeiras entrevistas são feitas com os responsáveis, onde serão coletados os motivos da procura, sintomas e ao final alinhado o processo de tratamento . Pode ser solicitado que o menor também compareça a essas entrevistas. 
 As sessões subsequentes serão realizadas somente com o paciente. Em alguns casos, solicita-se a presença de um responsável nas sessões iniciais. Ao final das primeiras 8 sessões é realizado um encontro de alinhamento com os responsáveis ou quem mais próximo ao menor, o profissional achar necessário. Ao longo do tratamento, esses encontros com os responsáveis serão agendados previamente pelo Psicólogo.

Para saber mais sobre o atendimento a crianças acesse:  Como é o tratamento com crianças? Ludoterapia

Custo do tratamento

O valor da sessão, número de sessões semanais e a forma de pagamento serão acordados entre Psicólogo e paciente ao final da entrevista preliminar.
Não há o serviço de reembolso ou convênios com instituições de saúde.


Sessões subsequentes

O paciente é agente ativo no processo psicoterápico. O Psicólogo deve ouvir o paciente e manter a "atenção flutuante", interpretar a fala do paciente, suas atitudes na sessão e seus sonhos, quando necessário. O paciente realiza um trabalho de recordação, não só da origem dos sintomas/ queixas, mas da sua própria história particular; e para isso ele deve falar. 

Alguns podem pensar- eu vou ficar falando, falando e ele só ouvindo, sem falar nada? Não. O psicólogo no processo psicoterápico em questão não é passivo. Ele é intervencionista. Isso quer dizer que ele ajudará o paciente, mediante intervenções, quando necessárias, a visualizar aquilo que antes estava nebuloso.

Projeto Psicologia ao alcance de todos

A concepção é simples e a missão do Projeto é resultado das reflexões diante das situações
que diariamente chegam ao consultório, ou seja, oferecer atendimento psicológico de
qualidade e acessível a população.

Surge então a noção de psicoterapia breve psicodinâmica, reservando o adjetivo “psicanalítico” para práticas mais clássicas.

Muito utilizada em saúde coletiva, trata-se de uma abordagem que utiliza conceitos psicanalíticos, mas que oferece uma proposta com atendimentos menos frequente (pelo menos 1 encontro por semana); postura do terapêuta atuante; orientada para a queixa trazida pelo cliente com tempo limitado. Tem seu foco nos aspectos do funcionamento da mente, tanto conscientes como inconscientes, e suas implicações na interação dos aspectos biológicos/genéticos com as influências interpessoais (LEVY e ABLON, 2009).

E assim, há 4 anos este trabalho é desenvolvido por um grupo de psicólogos com a certeza de que com pessoas mais saudáveis psicologicamente podemos construir uma sociedade mais harmoniosa.

ATENÇÃO: Nossos atendimentos permanecem, no entanto temporariamente o Projeto está suspenso.



Para maiores informações sobre o tratamento e custos de sessões clique aqui




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PSICOTERAPIA PSICODINÂMICA BREVE: DOS PRECURSORES AOS MODELOS ATUAIS

Sobre o símbolo da psicologia


O símbolo adotado pela Psicologia corresponde a letra "PSI", 23º letra do alfabeto grego. 

A expressão Psicologia, em grego, Ψυχολογία, deriva das palavras gregas “psyché” (alma, espírito) e “logos” (estudo, razão, compreensão). 

Do ponto de vista da epistemologia, Psicologia poderia ser compreendida então como o “estudo da alma” ou a “compreensão da alma”.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

História do bairro de Vila Isabel

Como tudo começou em Vila Isabel

A terra onde o atual bairro de Vila Isabel localiza-se, pertencia à Companhia de Jesus desde 1565, ano da fundação da cidade do Rio de janeiro. Eles estabeleceram lá uma plantação de cana-de-açúcar, a Fazenda de Macaco, e a arrendaram a imigrantes portugueses. Depois da proibição da ordem em 1759, a Coroa Portuguesa confiscou os bens dos jesuítas e entre outras coisas a Fazenda de Macaco, que ficou abandonada até a proclamação de Independência do Brasil, em 1822, passando a pertencer ao Império Brasileiro.



Por ser um adorador da natureza, D. Pedro I passa a visitá-la regularmente.



Após a morte de sua esposa Dona Leopoldina em 1826, D. Pedro I casa-se novamente em 1829, dando a fazenda para sua nova esposa, Amélia de Beauharnais. Em 1831 o imperador teve que renunciar ao trono por motivos políticos, abdicando em favor de seu filho Dom PedroII.


D.Pedro I exila-se em Portugal, vindo a falecer em 1834. Sua viúva, a Imperatriz Amélia I do Brasil, Duquesa de Bragança, que tinha só 22 anos, nesse momento, herda a Fazenda dos Macacos. Somente com a retificação do Rio Joana, em 1870 é que o interesse volta-se novamente para a fazenda. A partir daí, devido ao crescente estímulo de ocupação da área, é feito um levantamento cartográfico, que indica a Rua do Macaco, atual 28 de Setembro, como via principal de acesso à fazenda.

Em 1871, João Batista Viana Drummond, empresário progressista, ao perceber que estava diante de uma área com potencial de desenvolvimento comercial solicita à Corte a instalação de uma linha carril ligando a Fazenda dos Macacos ao centro da cidade.


Em 1872, a Duquesa vende a fazenda para João Batista Viana Drummond, o Barão de Drummond, titulo ganho em 1888. Um ano após, falece em Portugal.

Em novembro de 1873, a Companhia Arquitetônica, já fundada no Rio de Janeiro, obteve os direitos de propriedade transferidos por Drummond, a fim de possibilitar a urbanização da área, decidindo que o novo bairro ostentaria uma aparência moderna como à de Paris.

Vila Isabel torna-se o primeiro bairro planejado da cidade do Rio de Janeiro. Bittencourt da Silva fez o levantamento do terreno e elaborou a planta do loteamento “Villa Izabel” - em homenagem à Princesa Isabel -, com 13 ruas projetadas, uma grande avenida arborizada, o “Boulevard” 28 de Setembro (aproveitando o antigo Caminho do Macaco), e uma praça central, a Sete de Março (atual Barão de Drummond).

Vinte e Oite de Setembro 1843

Entre 1873 e 1875, a Companhia Ferro-Carril de Vila Isabel estendeu as linhas de bonde para Vila Isabel, inicialmente de tração animal.
Em 1884 três linhas da companhia ligavam três bairros. Para identificar a linha certa elas usavam tabuletas iluminadas com cores específicas:
linha Engenho Novo, encarnado; linha de Andaraí azul e linha de Vila Isabel verde.


Esse sistema de laternas coloridas facilitava a vida da grande parcela analfabeta da população e também evitava acidentes noturnos.Os bondes tinham várias paradas. O ponto mais importante era o Ponto de 100 Réis na atual Praça Maracanã . Tinha esse nome porque, quando o bonde chegava a este ponto o cobrador gritava - "Ponto de passagens de 100 réis." Depois as pessoas tinham que comprar uma outra passagem. Em 1889 a Companha Ferro-Carril de Vila Isabel foi comprada pelo banco da república por causa de problemas financeiros. Em 1909, foi inaugurada a Estação de Bondes de Vila Isabel, já com tração elétrica.

Drummond gostava muito de animais, possuindo diversos espécimes. Tinha autorização para importá-los e criou o primeiro Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, em Vila Isabel, em 1888.
Colocava em uma gaiola coberta por um pano, um animal (bichos de porte pequeno) e dependurava no alto do portão do jardim zoológico. Eram feitas as apostas para descobrir qual o animal, parte do dinheiro arrecadado era revertido para a compra de mais animais para o zoológico e a outra para o apostador.

Com a Proclamação da República pelo marechal Deodoro da Fonseca em ( 15 de Novembro de 1889), o Jardim Zoológico perdeu a ajuda financeira que tinha do Imperador, e elaborou uma Loteria para financiá-lo, onde cada número representava um animal, e cada ingresso do Zoológico dava direito a um bilhete numerado, para concorrer no sorteio do "bicho" do dia no encerramento das atividades do parque.


Esse jogo ficou popularmente conhecido como "Jogo do Bicho", vindo a ser posteriormente proibido, porém ganhou as ruas do Rio de Janeiro, se popularizou e se espalhou pelo Brasile existe até hoje, mesmo como contravenção.O bairro ainda contava com os Clubes Vila Isabel F.C. (1912), Confiança Atlético Clube (1915) e, mais tarde, a atual Associação Atlética Vila Isabel (1950). Na primeira metade do século XX, foram erguidos a Igreja N. S. de Lourdes (entre 1919 e 1943), o Convento da Ajuda (1920) e a Igreja de Santo Antonio de Lisboa (1902), no alto do morro de mesmo nome, a 71 metros de altitude.


Vila Isabel abrigou uma das fábricas mais antigas da Cidade, a Companhia de Fiação e Tecidos Confiança, desativada em 1964. Hoje, o prédio remanescente do conjunto fabril - onde está instalado o Supermercado Boulevard - e casas da vila operária no seu entorno fazem parte de Área de Proteção do Ambiente Cultural municipal.

O bairro, cantado em sambas famosos em todo o Brasil, teve entre seus ilustres moradores Noel Rosa – o grande compositor profundamente identificado com o espírito e o charme de Vila Isabel -, João de Barro e Orestes Barbosa. Outra referência importante é Martinho da Vila, cuja história se confunde com a da tradicional Escola de Samba Unidos de Vila Isabel.
Lá em Vila Isabel

Bairro acolhedor, situado na Zona Norte do Rio de Janeiro, entre Tijuca, Andaraí e Grajaú. Vila Isabel se destaca pelo sua escola de samba e por sua vida boêmia.

Vila Isabel é conhecida por sua Escola de samba e por seus compositores, em especial, Noel Rosa, Martinho da Vila e agora, Martinália.


Iniciando na década de 20, a Vila ainda guarda o encanto da boemia carioca. Ao longo da Av. Vinte e Oito de Setembro e ruas paralelas, muitos bares abrem suas portas, expondo mesas sobre as calçadas musicais. Um belo convite para uma cerveja gelada.


Calçadas Musicais





O projeto de fazer as calçadas musicais do Boulevard 28 de Setembro, em pedras portuguesas brancas e pretas, desde o Largo do Maracanã até a Praça Barão de Drummond, e decorá-las com notas musicais da MPB, surgiu nas festas do 4° Centenário da Cidade do Rio de Janeiro, em 1964.
A idéia foi do arquiteto Orlando Magdalena, membro do Lions Club de Vila Isabel, que após a aprovação do projeto pelo então Governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda, foi procurar o Almirante para pedir que ele fizesse a escolha dos compositores.
Vinte letras de músicas foram reproduzidas. Para ouvi-las basta clicar sobre o nome, são elas:


Cidade Maravilhosa” (André Filho), no largo do Maracanã;
Abre Alas” (Chiquinha Gonzaga), literalmente abrindo a Boulevard 28 de Setembro; e, ao longo da Boulevard, foram gravados nas calçadas violões e cavaquinhos;
Pelo Telefone” (Donga e Mano de Almeida);
“Mal-me-quer” (Cristóvão Alencar, Armando Reis e Newton Ferreira);
Feitiço da Vila” (Noel Rosa e Vadico);
“Ave Maria” (Erotildes Campos e Jonas Neves);
Aquarela do Brasil” (Ary Barroso);
Jura” (Sinhô);
Carinhoso” (Pixinguinha e João de Barro);
Linda Flor” (Henrique Vogeler e Luís Peixoto);
“A conquista do ar” (Eduardo das Neves);
Luar do Sertão” (Catulo da Paixão Cearense e João Pernambuco);
Chão de estrelas” (Orestes Barbosa e Sílvio Caldas);
“Linda Morena” (Lamartine Babo);
A voz do violão” (Francisco Alves e Horácio Campos); “Na Pavuna” (Homero Dornelas e Almirante);
Primavera do Rio” (João de Barro);
Apanhei-te cavaquinho”, (Ernesto Nazareth); e “Florisbela”, (Nássara e Frazão).

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Localização em Vila Isabel - Rio de Janeiro


VILA ISABEL

Rua Visconde de Abaeté

 









Perfil Profissional

Psicóloga Clínica
Consultora para desenvolvimento organizacional e humano

Atuação clínica

Atuando há 12 anos em Saúde Mental e prática Psicanalítica Freudiana em exercício nos ambulatórios públicos e consultórios particulares. 

Atendimento individual a adultos e crianças
Atendimento domiciliar a pacientes acamados (consultar disponibilidade de horários)
Orientação Profissional e Avaliação vocacional

Atuação Organizacional

Especialista em Gestão de Recursos Humanos. 
Há 12 anos desenvolvendo trabalhos em instituições privadas e públicas nos processos de:
Orientação profissional 
Mapeamento de competências
Análise, descrição e elaboração de perfis de cargos
Avaliação de desempenho por competências
Recrutamento e seleção
Projetos estratégicos 
Instrutoria em cursos de Recursos Humanos

Consultoria para empresas e terceirização de serviços de atendimento psicológico à empresas.



Alguns Trabalhos apresentados

Processo de Alocação de Novos Servidores: a busca por qualidade técnica e melhores resultados em uma instituição de ciência e tecnologia em saúde.. In: XIX Congresso Del CLAD sobre la Reforma del Estado y la Administración Pública, 2014, Quito. Anais do Congresso. Caracas, 2014.


2º Congresso Brasileiro de Política, Planejamento e Gestão em Saúde, 2013, Belo Horizonte. Concurso Público e Alocação de Servidores com Base em Competências: experiência de uma instituição de ciência e tecnologia em saúde, 2013

Um Estudo Sobre o Modelo de Gestão por Competência e sua Aplicação na Fundação Oswaldo Cruz. In: II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoas, 2011, Brasilia. Anais do II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoas, 2011.

Capacitação-ação: uma estratégia para desenvolver competências na área de Recursos Humanos. 2011.In: II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoas, 2011, Brasilia. Anais do II Encontro Nacional de Desenvolvimento de Pessoas, 2011.

Um estudo sobre o modelo de gestão por competências e sua aplicação: o caso Fiocruz. In: IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2009, Recife. Anais do IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, 2009.
Gestão por Competências: a conscientização para uma nova forma de gestão de pessoas. In: IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva da Abrasco, 2009, Recife. anais do IX Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva da Abrasco, 2009.

Gestão de Pessoas por Competências. In: VI Bienal de Pesquisa Fiocruz, 2008. anais da VIBienal de Pesquisa Fiocruz.2008, Rio de Janeiro

 IICongresso Internacional “Salud y Calidad de Vida”, “II Taller InternacionalComunidad y Calidad de Vida” e “II Taller Internacional Sida y Calidad deVida”. Cuba,2007.  QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.anais do  II Congresso Internacional “Salud y Calidad de Vida”, “II Taller Internacional Comunidad y Calidad de Vida” e “II Taller Internacional Sida y Calidad de Vida”


Entrevistas

Jornal O Estado RJ:  Trabalho em casa: mais office do que home
 

Prestação de serviços: